De acordo com uma pesquisa recente, produzida pela
Universidade de New Hampshire, os pais autoritários que educam os filhos com a máxima “é
do meu jeito ou a porta da rua é serventia da casa” são mais propensos a terem
filhos delinquentes, que os desrespeitem e não os veem como uma autoridade
legítima, do que os pais-autoridade (ou confiáveis) que praticam o hábito de
escutar os filhos e acabam ganhando respeito e confiança. O chefe da pesquisa,
Dr. Rick Trinkner, afirma que quando as crianças consideram os pais figuras de
autoridades, elas confiam neles e sentem-se na obrigação de fazer aquilo que
lhes foi pedido. Para Trinkner, trata-se de um importante atributo para
qualquer figura de autoridade, especialmente os pais, porque não os deixa
dependentes de um sistema de recompensas e punições, já que as crianças ficam
mais propensas a seguir as regras estabelecidas mesmo na ausência dos pais. De
acordo com Trinkner, embora seja consensual que a autoridade paternal é mais
eficaz que estilos ditatoriais ou permissivos, pouco se sabe sobre o porquê uma
forma de criar os filhos é mais eficiente que a outra. Os resultados da
pesquisa mostraram que a legitimidade dos pais é um importante mecanismo da
criação dos filhos e que pode afetar o comportamento dos adolescentes. De
acordo com os pesquisadores, os resultados do estudo mostram que o uso da
autoridade pelos pais confiáveis é uma técnica de controle legítima na criação
dos filhos. Além disso, os pais são mais propensos a serem vistos como
autoridades legítimas se utilizam práticas características de pais confiáveis
ao invés de práticas autoritárias ou permissivas, que tendem a minar a sua
autoridade.
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